O Pink Floyd Experience é um projeto que tem a proposta de retratar um pouco da sonoridade e o trabalho da banda inglesa.
Um pouco da história da banda...
Pink Floyd é uma banda de rock inglesa do século XX famosa pelas suas composições de rock clássico harmónico, pelo seu estilo progressivo e pelos espectáculos ao vivo extremamente elaborados. A origem do nome "Pink Floyd" deve-se à admiração do fundador Syd Barrett pela arte dos músicos Pink Anderson e Floyd Council, do blues.
É um dos grupos mais influentes na história do rock, além de um dos mais bem sucedidos, tendo vendido aproximadamente duzentos milhões de cópias de seus álbuns. A produção The Dark Side of the Moon manteve-se no Top 100 Billboard de vendas durante mais de uma década e continua a ser um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos.
Liderada pelo lendário cantor e compositor Syd Barrett, o grupo tinha um modesto sucesso na segunda metade da década de 1960 produzindo rock psicodélico. Mas o comportamento errático de Barrett forçou seus colegas de banda a afastá-lo e substituí-lo pelo guitarrista e cantor David Gilmour.
Com a saída de cena de Barrett, o baixista e vocalista Roger Waters gradualmente tornou-se o líder e principal compositor do Pink Floyd. Esta fase foi marcada pela produção de álbuns conceituais como The Dark Side of the Moon (1973), Wish You Were Here (1975), Animals (1977) e The Wall (1979) --- álbuns que obtiveram êxito mundial, foram aclamados pela crítica especializada e figuraram em listas dos mais vendidos e populares em vários países.
Mas após o álbum, The Final Cut, (1983), o grupo separou-se. Em 1985, Waters declarou que o Pink Floyd estava extinto, mas os demais membros (agora liderados por Gilmour, mais o tecladista Rick Wright e o baterista Nick Mason), após briga judicial, retomaram a banda com o nome oficial e seguiram gravando e se apresentando - com grande sucesso comercial - e, finalmente, fecharam um acordo com Waters.
Em 2 de julho de 2005 e pela primeira vez em 24 anos, a formação mais clássica do Pink Floyd voltou a tocar, para a sua maior platéia, no concerto Live 8, em Londres (Reino Unido). (Em 15 de Setembro de 2008, o tecladista Richard Wright morreu, pondo um fim no sonho de um possível retorno dos Pink Floyd).
Em entrevista concedida ao jornal italiano La Repubblica[1] no dia 3 de fevereiro de 2006, Gilmour indicava o fim do Pink Floyd, declarando que o célebre grupo não produzirá qualquer novo material, tampouco voltará a se reunir novamente. Ainda assim, a possibilidade de se fazer uma apresentação similar ao Live 8 não foi descartada tanto por Gilmour[2] ou Mason [3].
Pink Floyd Experience
O Pink Floyd Experience esta no casting da Brazil Talent Booking através da Empresária Artística e produtora executiva Sarah Reichdan , a qual já trabalhou como diretora artística com vários artistas renomados do cenário musical do Brasil e Exterior, como Andreas Kisser Brasil Rock Stars, Festival Kaiser Music 2003 (Deep Purple, Sepultura e Hellacopters), Ian Paice 2003 Workshop e Turnê do álbum Revolusongs Sepultura 2002/2003 dentre outros trabalhos.
O Pink Floyd Experience ensaia, e tem como parceria uma das melhores salas de ensaio de São Paulo : a Nimbus Studio
A Nimbus Studio é uma das mais novas estruturas de Produção Musical situada na região da Lapa – São Paulo.
A Nimbus Studio é uma das mais novas estruturas de Produção Musical situada na região da Lapa – São Paulo.
Com um dos melhores projetos acústico, a Nimbus Studios oferece equipamentos de alta qualidade voltados para a produção de materiais audiofonográficos e uma das melhores infraestruturas para o desenvolvimento de projetos musicais.
Sua sala principal dispoe de 45m² de projeto acústico.
Para ensaios e/ou gravações de ensaios em Multitrack (Serviço único em São Paulo).
Ligue para: (11) 3673 7085
site: http://www.studionimbus.com.br/
msn: nimbus.studios@hotmail.com
Além do Nimbus Studios no suporte para ensaios , também contamos com uma parceria de "peso" para os instrumentos "Vintage" e equipamentos, a TWOTONE guitar shop, trazendo sempre novidades. http://www.twotone.com.br/index.aspmsn: nimbus.studios@hotmail.com
Animals
Escrever sobre Animals (1977) do Pink Floyd é uma honra e de muita comoção para mim.
Vou começar de uma maneira um pouco diferente, reproduzindo uma resenha do jornalista Tárik de Souza para a revista Veja, na edição de 18 de maio de 1977:
"Depois de alguns anos de peregrinação pelo fervilhante underground londrino, na segunda metade dos anos 60, o grupo, idealizado pelo enlouquecido guitarrista Sid Barrett (Syd Barrett) , subiu inicialmente aos céus da crítica inglesa ("The Piper at the Gates of Dawn").
Com 4 milhões de cópias vendidas, o LP "The Dark Side of the Moon", lançado há quatro anos, ascendeu também ao estrelato das paradas. Da mesma forma, em relação aos temas de seus discos, o Pink Floyd sempre optou pelas longas planícies sonoras do chamado rock espacial, vizinho da ficção científica. De início, sorridentes e poéticas sondagens estratosféricas. Neste LP, recheado de grunhidos de porcos, cacarejos de galinhas e mujidos de gado, o Floyd arma um ruidoso libelo contra a ocupação do espaço. Agride a Casa Branca ("Pigs") e distribui a esmo avisos paranóicos , como os da faixa "Sheep". Quando Pink Floyd nos seus espetáculos ao vivo canta que os lábios estão amarrados e os pés frios, densos rolos de fumaça impedem o público de ver o porco voador que descerá do teto no momento seguinte.
No LP, estes recursos são substituídos pela profusão de teclados que produz ao mesmo tempo uma sensação de amplidão sonora e execução mecânica, sem resquício de emoção. O Floyd, em seu rock impessoal, parece transmitir de uma aeronave submetida a controle remoto. Contra-indicado, portanto, a ouvintes que costumam manter os pés no chão."
Discordei dele anos mais tarde, quando escreve a respeito da opção pela sonoridade chamada rock espacial. Tá certo que o texto é da década de 70 e era um tanto comum na época rotular algumas bandas de rock progressivo como space rock.
Discordei dele anos mais tarde, quando escreve a respeito da opção pela sonoridade chamada rock espacial. Tá certo que o texto é da década de 70 e era um tanto comum na época rotular algumas bandas de rock progressivo como space rock.
Não é o caso do Floyd, apesar da atmosfera de sua música. Pink Floyd, para mim, é apenas uma banda de rock progressivo cuja sonoridade propõe uma "audição visual", onde o ouvinte escuta a música e filmes passam por sua cabeça. Idéia genial. Tão genial que o Floyd colaborou com Barbet Schroeder em More (1969) e La Vallée (1972), com Michelangelo Antonioni em Zabriskie Point (1970) e fez o seu próprio filme, o cultuado Pink Floyd The Wall (1982), dirigido por Alan Parker que, diga-se de passagem, diz ter detestado trabalhar no filme, em entrevista ao Jô Soares há alguns anos.
Em 1977 o mundo estava no centro da guerra fria, onde os EUA e a antiga União Soviética disputavam o domínio e influências sobre países divididos em dois blocos, os capitalistas e os socialistas.
Em pleno anos 2000 estamos vivendo isso novamente, com a recuperação econômica da Rússia e a emergente economia chinesa, formando blocos políticos e econômicos, fazendo contra-ponto aos interesses norte-americanos.
Percebe-se que, quando o mundo passa por grandes opressões é que nascem as grandes obras artísticas. Talvez seja por isso que o Floyd chegou a Animals, o melhor disco de sua trajetória (opinião pessoal essa a minha).
Percebe-se que, quando o mundo passa por grandes opressões é que nascem as grandes obras artísticas. Talvez seja por isso que o Floyd chegou a Animals, o melhor disco de sua trajetória (opinião pessoal essa a minha).
Sim, concordo com Tárik de Souza quando escreve que não há emoção em Animals e entendo isso de maneira positiva e não negativa, como se desqualificasse o trabalho do quarteto, talvez.
Gostaria até de, um dia, poder perguntar isso à ele.
Animals é frio, calculista, denso e introspectivo. O Pink Floyd vinha em uma crescente incrível logo após deixar o selo Harvest, quando ainda lançou o mega-sucesso The Dark Side Of The Moon (1973) e partiu para a CBS, com Wish You Were Here (1975), Animals e The Wall (1979).
Grande parte desse sucesso comercial e qualificatório se deve ao seu tecladista e vocalista Rick Wright.
Algumas vezes visto como um músico em segundo plano na banda, Rick Wright desempenhou um papel fundamental na sonoridade do grupo entre 1972 e 1977, arrasando nos teclados, não como um virtuose como Keith Emerson, Rick Wakeman ou Jon Lord, mas fazendo as bases perfeitas para a sonoridade proposta pelo grupo naqueles anos.
Seus sintetizadores deram o tom de frieza e expectativa a Animals, que poderia muito bem ter sido gravado por uma banda alemã de rock progressivo, mas não seria um clássico.
A história do Floyd, por si só, já cria essa aura em torno de qualquer lançamento, ainda mesmo nos anos 70. Observe a resenha de Tárik, como o Pink Floyd, de certa forma, incomodava.
Ao vivo, os caras eram péssimos, sinto dizer. Após ouvir vários bootlegs dessa fase, comprovei que tanto Roger Waters como David Gilmour não entravam em acordo, os dois davam umas escorregadas violentas nos vocais e pior, Waters era craque em entrar atrasado em Sheep.
Isso diminui minha paixão pelo Pink Floyd? De maneira alguma. É história, só deve ser contada e apreciada, nada mais. Animals é recheado de "sacadas" legais, como em Sheep, quando a voz de Waters emenda com os sons de sintetizadores (mesma fómula utilizada em Gunner's Dream, do Final Cut (1981), quando sua voz emenda com o solo de sax).
David Gilmour... arrasa no disco. Um dos melhores momentos de sua carreira, genial e preciso. Guitarra nervosa e com desenhos fantásticos - ouça o disco e preste atenção nas bases que ele faz: são inteligentíssimas.
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